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Tradição e história na extensão universitária

EPE e EPM, tradicionais escolas que compõem o Campus São Paulo, totalizavam sete programas e 28 projetos de extensão em 2018

Imagem de alguns jovens vendo uma banner

Maria das Graças Barreto da Silva
Vice-coordenadora da Câmara de Extensão e Cultura da Escola Paulista de Enfermagem

Os programas e projetos de extensão da Escola Paulista de Enfermagem (EPE/Unifesp) - Campus São Paulo denotam uma construção pedagógica e ético-formativa, sobretudo na possibilidade de gerar conhecimentos a partir da interação com a comunidade. Com áreas temáticas variadas em saúde, direitos humanos e justiça, passando pela comunicação e cultura, entre outras, um novo perfil de profissionais para o cuidar se evidencia, com a elaboração de conhecimentos que consideram a sensibilidade, a afetividade e as diferentes linguagens em uma relação que decorre da convivência. 

Compartilhando essa compreensão, têm-se percorrido trajetórias que consideram a responsabilidade social da academia na formação dos profissionais de saúde para o cuidar. Trajetórias delineadas pelos programas e projetos de extensão, em cenários que possibilitam aos participantes vivenciar ações educativas voltadas à realidade social. Por meio dessas ações, encontram-se oportunidades de superar a dicotomia forjada culturalmente entre a academia e a sociedade, por meio da interação de saberes. Com isso, abre-se um panorama ideal para a formação de profissionais aptos a praticar um cuidado mais humano, visando contribuir para a melhoria dos serviços de saúde.

 

Ramiro Anthero de Azevedo
Coordenador da Câmara de Extensão e Cultura da Escola Paulista de Medicina

A Câmara de Extensão e Cultura (Caec) da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) - Campus São Paulo respondeu em 2018 pela implementação de 84 programas de residência médica, registrados no MEC (com 1.041 residentes), 132 cursos de especialização/aperfeiçoamento, 41 cursos de extensão e 73 eventos. 

Uma das atividades previstas para o futuro próximo é o reconhecimento da Vila Clementino como Bairro Amigo do Idoso, ação coordenada pelo docente Luiz Roberto Ramos. Esse tema poderia ser aglutinador e inclusivo, não só dentro da EPM/Unifesp, mas também do Campus São Paulo, pois já estabelecemos uma conexão com o bairro, construída por meio de importantes projetos como a Universidade Aberta para as Pessoas Idosas (Uapi). Temos, ainda, uma estrutura local de saúde, direcionada a essa população”.

 

Campus São Paulo • extensão em números:
35 programas e projetos de extensão
141 cursos de aperfeiçoamento e especialização
84 programas de residência médica
14 programas de residência multiprofissional
137 cursos de extensão e eventos
Dados de 2018

EntreTeses edição 13

Unifesp 25 anos de inserção na sociedade
Edição 12 • novembro 2019