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Obesidade é associada a distúrbios de sono em mulheres na pós-menopausa

Condição diminuiu o tempo do sono profundo e sua eficiência, elevando o risco de apneia obstrutiva do sono

Pessoa em uma balança (com foco no pés)

Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), publicada na Revista Menopause, mostrou os prejuízos que a obesidade pode trazer para o sono de mulheres na pós-menopausa, período caracterizado pela cessação permanente da menstruação.

Para essa investigação, foi realizado exame de polissonografia de noite inteira em 53 mulheres na pós-menopausa, com idade entre 50 e 70 anos, sem uso de terapia hormonal. Também foram analisadas as medidas antropométricas, que incluíram o Índice de Massa Corporal (IMC), circunferências da cintura, do quadril e do pescoço, dentre outras. A partir do IMC, essas mulheres foram divididas em um grupo de obesas e de não obesas.

“Entre os principais resultados, constatou-se que, em mulheres na pós-menopausa, os valores elevados do Índice de Massa Corporal (IMC) e a obesidade abdominal influenciaram os distúrbios de sono, diminuindo o sono profundo e a sua eficiência, além de elevar o risco de apneia obstrutiva do sono em até 60%, relata Maria Fernanda Naufel, autora principal do artigo.

Além disso, segundo ela, o estudo confirmou o que outros estudos já vinham mostrando: as mulheres na pós-menopausa apresentam ganho de peso expressivo e migração da gordura para região abdominal.

O trabalho envolveu pesquisadores(as) dos Departamentos de Fisiologia, Psicobiologia e Ginecologia da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) e do Departamento de Ginecologia da Casa de Saúde Santa Marcelina.

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