A quarentena e o distanciamento social são as medidas de prevenção atualmente utilizadas para evitar a rápida transmissão do vírus Sars-CoV-2, responsável pela covid-19. Porém, quais são seus efeitos no nível de atividade física e sua associação com os níveis de ansiedade, depressão e bem-estar da população brasileira?
Buscando essa resposta, a disciplina de Neurofisiologia e Fisiologia do Exercício do Departamento de Fisiologia da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) - Campus São Paulo realiza uma pesquisa com 500 indivíduos desde o início de junho de 2020. No momento, os dados coletados pela equipe liderada pela docente Marilia Andrade estão sendo analisados.
Os(as) participantes do estudo responderam, por meio de uma plataforma digital, quatro questionários: International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), Patient Health Questionaire - 2 (PHQ-9), General Anxiety Disorder (GAD-7) e Índice de Bem-Estar (WHO-5), para avaliação nos níveis de atividade física, depressão, ansiedade e bem-estar, respectivamente.
O questionário IPAQ foi respondido duas vezes: uma considerando as condições atuais de vida do sujeito avaliado e a outra sobre como era antes do isolamento social. O objetivo é entender a diferença entre as respostas do questionário IPAQ e sua relação com as respostas dos outros três questionários.
Impacto do retorno às aula on-line na vida dos(as) estudantes de graduação
A partir de agora, o foco do estudo é avaliar os(as) estudantes de graduação da Unifesp em duas situações, as quais consideram o momento atual e após o retorno às aulas virtuais, que se dará em julho da universidade. "Estamos interessados em verificar o impacto dessa volta às atividades na qualidade de vida, ansiedade e depressão desses(as) alunos(as)", relata Andrade. Para participar, os(as) interessados(as) devem acessar o link (clique aqui). Dúvidas devem ser enviadas para o e-mail para: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..